sábado, 31 de julho de 2010

tique-taque, cinco minutos desde que ele se fora.

Me mostrei forte durante todo o tempo, desde quando ele disse que havia me trocado até a hora que ele saiu pela minha porta. Lembro das últimas frases...
- Pode ir Bill, vai e machuca mais uma! - ele praticamente havia saído.
- Nunca machuquei ninguém! - ele bateu a porta.
"Nunca machuquei ninguém." Era até cômico ouvir assim. E pensar que dei meu coração para um ser daqueles cuidar, pensar que confiei todos os meus sentimentos a ele. Mas claro né, eu tinha que quebrar a cara, ele destruiu meu coração até que não restasse mais nada além de dor.
Minha única saída era: deixar o tempo passar, não podia apressá-lo, vai ver, o mundo ainda me guardava uma surpresa.

tique-taque,
dez minutos desde que ele havia partido.

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