sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Essa sou eu, pela primeira vez na vida, escrevendo sem parar pra corrigir os erros de coerência e coesão. Só resolvi escrever porque falar com as paredes cansou.
Sabe quando tudo que você toca, se destrói? É bem assim que estou me sentindo. Como se eu fosse a expert em destruir tudo que realmente importa pra mim. Fico 24 horas por dia pensando em algo que eu pudesse fazer pra ser alguém prestável, agradável, sabe? Incomoda saber que escondem algo de você, penso que não me falam pois não sou essa pessoa "prestável" que deveria, sinto que não sou suficiente. Penso em desistir e sumir. Lembro que demonstrar tanto o que penso pode parecer ridículo. Paro. Volto para os meus pensamentos.

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Existem pessoas que vivem do passado, buscando reviver momentos bons que tiveram. Têm também as pessoas que vivem para o futuro, que colocam metas e, independente do que for preciso, são capazes de fazer o possível e o impossível para consegui-las. Mas, de todos os "tipos" de pessoas, as que mais me impressionam são as que vivem do presente. No passado, eu vivia assim, minha única meta era viver. Me tornei inconsequente, cometi erros, caí e agora não posso mais agir do mesmo jeito. Minha solução é ignorar os problemas, tentar não cair novamente e, assim, melhorar o meu futuro.

sábado, 3 de novembro de 2012

Me falaram pra escrever sobre a pessoa por quem estou apaixonada, nunca fiz esse tipo de texto, na verdade, é muito diferente das coisas que escrevo. Mas enfim, vamos lá. Ela é diferente, não sei bem porque, talvez pelo fato de que ela não gostava nada de mim e incrivelmente eu a fiz mudar de opinião. Sei o quão clichê que é escrever as coisas que você gosta em alguém, mas não vejo outro jeito pra falar dela. Eu gosto de tudo nela, do jeito atencioso, do sorriso lindo que ela tem, do olhar... Nesses dias, concluí que ela tem um olhar que sorri, difícil de explicar, mas é bem assim, ela sorri com os olhos, o que é incrível. Gosto do jeito que ela fala quando está nervosa, como ela pisca rápido quando é surpreendida, de como ela me manda calar a boca e - por mais que isso me dê muita aflição - gosto de como ela às vezes fala sem olhar para a pessoa. Amo ficar horas e horas falando besteira com ela, ficar sabendo como ela está, o que pensa e o que quer, tudo me importa. É bom saber que ela é extremamente sincera comigo, assim eu não me machuco, sabe? Eu sei que ela ama outra pessoa e nem por isso estou morrendo, tudo isso porque ela não me escondeu. Por isso não sofro. Na verdade, só quero que ela seja a pessoa mais feliz do mundo e que o sorriso lindo dela nunca suma. Aquela coisa dois centímetros mais alta do que eu, que já me ajudou com infinitas besteiras minhas e que eu sofreria forevermente caso se afastasse de mim. Eu gosto muito dela, é, acho que é bem isso. Eu gosto muito dela.
Superar é uma questão de força de vontade. Mas, em alguns momentos, exige uma ajuda do destino, se é que ele existe. Destino, o responsável por colocar e tirar pessoas da sua vida e, por mais que às vezes doa olhar pra trás, é assim, o tempo muda as coisas, você supera.

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Particularmente, não queria escrever sobre isso, me incomoda saber que algo se tornou tão real que estou escrevendo sobre. Estou meio chateada comigo mesma, normalmente não questiono as minhas ações, vou e faço, sou assim, inconsequente. Mas fiquei com medo, a possibilidade de perder o relacionamento que tenho, a amizade, as brincadeiras, a confiança, tudo isso está me fazendo pensar em não arriscar. Arriscar tê-la. Na verdade, minha vontade não é ter algo sério. Sinto falta do meu eu inconsequente, do meu eu que se entrega às emoções, que não tem medo do que pode acontecer, pois eu teria tentado e seria isso que importava. A questão é que, agora, tem muita coisa em jogo, muito pode ser perdido. A outra questão é que sinto que, se eu não tentar, vou explodir, seria me ignorar demais. Preciso disso. Me arriscar com cuidado, soa estranho, mas é isso. Preciso ser inconsequente pensando nas consequências.

sexta-feira, 6 de julho de 2012

Eu não presto pra nada. Sabe aquele momento em que você pensa que sabe de algo, mas reza eternamente pra ser mentira e acaba sendo tão verdade que mata? Exato. Nem sei explicar como estou, sei que não presto, que sou inútil e que o medo de perdê-la vai acabar me consumindo. Só não acho que mudei. Ai que medo. Eu tenho que ser a pessoa que ela disse que não sou mais, não me sinto mudando. Medo. Acho que mereço morrer, cortes... Não durmo, não consigo pensar na ideia de ser deixada. Mas bem, não presto, certo? Certo. Como uma pessoa tão perfeita como ela vai me querer no fim de tudo? Ela me mostrou o caminho certo e eu fui idiota o suficiente pra ficar sem saber o que fazer. Definitivamente, eu não presto.

quinta-feira, 28 de junho de 2012


"Já faz algum tempo que não escrevo sobre o amor, talvez por não haver motivo para isso, não consigo mais inspirar-me quando o assunto é esse. Mas hoje resolvi esclarecer a mim mesma o porque de ter me privado disso… Fiquei revirando meus pensamentos, cavando coisas no passado que eu fingia esquecer, lembrei-me de um amor antigo, e logo senti meu coração doer e meus olhos se encherem de lágrimas ao relembrar tudo o que vivi, estranhei essa dor, pensei já estar curada dessas feridas[…] Mas, pensando bem, tola fui eu em ter um pensamento tão bobo quanto esse, houve tanto sofrimento no passado, tantas rasteiras, tantas encruzilhadas que me meti, como poderia estar já livre de tudo isso? Percebi depois disso, o quão frágil estou, tenho em meu ser, lembranças nostálgicas do tempo em que eu poderia dizer a mim mesma e esfregar na cara de muitos a pessoa forte que era, que aguentava qualquer coisa, que suporta qualquer tempestade, que mantia-se em pé diante de toda a dificuldade. Ainda lembro-me vagamente de quanta coisa suportei de cabeça erguida, quanta queda já sofri, quanta dor já senti, e apesar de tudo me re-ergui do chão. Mas de repente, infelizmente, as coisas mudaram, e mudaram pra pior, depois de um tempo, ser forte o tempo todo não é tão fácil, a dor vai te destruindo aos poucos, te deixando vulnerável lentamente, você se torna presa fácil, palavras pequenas tem o poder indescritível de jogar-te ao chão. Quem dera eu, voltar a ser a garota forte como rocha e doce como açúcar de antes[…] É estranho, mas como num passe de mágica, sem que eu pudesse perceber, na velocidade da luz, tornei-me tão vulnerável como pétalas de rosa, e depois de rever meu passado, percebo que isso aconteceu depois de ter sido friamente massacrada pelo amor, um amor não-recíproco, isso talvez aconteça com todo mundo, e eu devia saber disso, aliás, por várias vezes deixei usarem meus braços como aconchego depois de uma desilusão. Mas é estranho quando acontece consigo mesma, as coisas, em um modo geral ficam mais difíceis de entender, perguntas do tipo “Porque isso, justo comigo?” invadem seu pensamento. Para ser mais franca, “pimenta nos olhos dos outros é refresco”, já ouviu essa frase né? Então, encaixa-se perfeitamente nisso, se você se depara com alguém se lamentando sobre dor de amor, provavelmente dirá que está fazendo charme, doce, ou até que é pura hipocrisia. Mas não é bem assim, pode parecer bobagem, mas você só entenderá quando acontece consigo mesma. Dor de amor te deixa mil vezes mais vulnerável, mas deixa-te o dobro mais fria. Acreditar no mesmo novamente pode ser extremamente difícil, ou, á quem diga que impossível. A questão é que, quando você não gosta de algo, é provável que não queira mais reviver, relembrar, e até passar por aquilo novamente, eu particularmente não gostei muito da dor que o amor me causou, deve ser por esse motivo que evito falar, escrever, e interagir com ele mais uma vez."
Não sonho em ter um futuro ao seu lado, não sonho com uma vida extremamente satisfatória, isso, pra mim, não são sonhos, são metas. São os meus objetivos e irei consegui-los. Meu sonho? Chegar até lá sem me machucar. Sonho bem alto mesmo, porque até agora, parece impossível realizá-lo.
Queria que, um dia, você pedisse desculpas por ter ido até mim, pois você sentia a minha falta e precisava ouvir a minha voz. sonho. Queria ser forte o suficiente pra lidar com o fato de que serei sempre eu a ir até você, invejo tanto a sua força...

quinta-feira, 21 de junho de 2012

Minha raiva cresce? Não. Minha tristeza cresce? Também não. O que cresce é a saudade e a dor, isso parece só aumentar a cada segundo. Raiva e tristeza curam com o tempo, ao contrário da saudade e da dor, essas, só você pode curar. Mas você não vem...
Não sei se quero que você sofra, ou que seja feliz por nós duas. As duas opções fazem completo sentido pra mim. Só sei que queria que você ficasse igual a mim. Eu triste, você triste. Eu feliz, você feliz. sou tão egoísta que seria capaz de me matar. Nós. Juntas. Sempre.
Se eu pudesse, passaria o dia todo escrevendo. Talvez, de tanto me derramar em palavras, ficasse vazia e parasse de lembrar tudo que me machuca. Mas tudo lembra, tudo machuca.
Queria poder me trancar em mim mesma, assim, ficaria esperando para que só você pudesse me fazer voltar ao que era. Porque é verdade, só você vai fazer com que eu seja eu de novo. Não se preocupe, não me destruirei, estarei aqui, do jeito que você deixou.
Eu desisti, desisti de correr atrás de você se já deixou bem claro que precisa ser feliz e que, pelo jeito, não é comigo que conseguirá. Por mais que machuque, preciso que você seja feliz por nós duas antes que tudo dê errado de vez.
Posso largar tudo aqui e correr pra você? Me acostumei com a sua voz dizendo que tudo ia ficar bem quando eu me sentia mal. Sei que esse é o tipo de sonho que não posso realizar, mas espero que saiba que sinto a sua falta e estou completamente perdida sem você.
Sabe porque não me preocupo comigo ou com o que faço? Pois não seguirei o meu coração, ele está com você - como sempre esteve - e sei que cuidará muito bem dele. Desse jeito, não me machuco, não machuco você e mantenho a minha promessa de ser eternamente sua.
Só sei que seguir em frente está sendo impossível se, tudo que imaginei pro meu futuro era te ter ao meu lado, e acabou

quarta-feira, 13 de junho de 2012


“Irei escrever pra ver se passa.” Aqui estou eu, pensando em como descarregar tudo em palavras, conto uma história? Uso metáforas? Ou posso só escrever como me sinto e quem ler se vira pra saber o que causou. Também posso misturar tudo, é isso.
Sabe quando se ama alguém tanto, mas tanto, que você é capaz de perder toda a sua liberdade e mesmo assim não sofrer? Você não sofre porque essa pessoa te ama, faz de tudo por vocês, corre o risco de ir pra cadeia e mesmo assim nenhuma das partes reclama... Raro? Aconteceu comigo. Lembro dessa época, ela agia tão serenamente que me desprendia dos problemas, a voz dela fazia com que eu esquecesse completamente de que, a qualquer momento, ela iria presa por ser maior de idade e eu iria parar morando em outra cidade. Nunca precisei de muita coisa, só da voz dela e pronto, agüentaria os próximos três anos sem problema. Mas é claro que iria aparecer algo pra mudar tudo, sempre aparece...
“Ela foi a minha primeira namorada, a gente tinha algo diferente, sabe? Era tão emocional que eu nem precisava beijá-la, me satisfazia só ficar ao lado dela. A gente terminou por erro meu, ela sofreu muito, muito mesmo, agora, depois de muita conversa, a gente é tão próxima que parecemos irmãs. Amor, não se preocupe nunca, como eu disse, ela é como uma irmã pra mim, não precisa sentir ciúmes.” Se eu mesmo assim sentia ciúmes? Claro. E eu nunca sabia por que, mas sentia e ela estava na lista das pessoas com quem – caso a gente terminasse – eu nunca iria querer que ela ficasse. Aguentei mais de um mês sem notícias dela, agora, estou suprindo um namoro ‘diferente’ e ela está suprindo um namoro com a tal primeira namorada. “Como você está? Pare de chorar, por favor. Estou preocupada. Não fica assim.” Ando ouvindo muito isso ultimamente. Me seguro diariamente pra não recorrer aos cortes. Queria que somente eu te fizesse feliz. Queria você só minha de novo e pra sempre.

- Vi a foto de vocês juntas, lindas. Queria que fosse eu ao seu lado.
- Não pense que não te amo mais, nunca. Você sempre será a minha primeira escolha.
- E você sempre será a minha única escolha. Mas você a ama. Por favor, negue.
- Com você é diferente, estou confusa demais, entenda. Eu amo você, mas também gosto dela.
- Por que você terminou com ela então? Já que foi tão errado o término de vocês duas? Então vocês precisam continuar mesmo a sua história. Negue.
- Isso, eu preciso concertar o meu erro com ela. Não queria te ver sofrendo assim.
- Experimenta ouvir do amor da sua vida que, com você, ela não seria cem por cento feliz enquanto não terminasse a história que tinha com outra. Desculpe por tentar separar vocês. É que eu te amo demais pra te ver beijando outra com a boca que é minha com ela. Você é toda minha. Só não queria que fosse com ela, já que se gostam. Não quero ninguém lutando pelo que é meu.
- Não tem nada que eu possa fazer, infelizmente não posso fazer o que você quer.
- Por favor, faça. Desculpa pelo meu egoísmo. É que não consegui ficar calada.
- Não peça desculpas, você não fez nada de errado. I still want to marry you. Eu te amo, não esqueça disso nunca, nunca mesmo.
- Seja minha. Eu também.

E foi assim que caí.