sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Ter um alguém, alguém para te abraçar, pra te falar um 'eu te amo' verdadeiro, pra te olhar nos olhos, falar que toda a sua dor vai passar e que vai ficar do seu lado pra sempre.
Pode até parecer fácil, mas, encontrar alguém com sentimentos verdadeiros pode ser impossível, quando os seus próprios sentimentos, não existem.

sábado, 14 de agosto de 2010

Desistir, uma palavra que combina bem comigo. Desisti de tentar sobreviver a esse mundo, desisti de sorrir, de ser sociável, de amar as pessoas ao meu redor, de ser educada, desisti de parecer viva. Enfim, Bill, desisti de uma vida por você.

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

"Existir ou não existir, aí está o problema. Será que é mais nobre sofrer na alma as pedradas e os flechaços do destino cruel ou amar-se contra um mar de problemas e superá-los, a eles nos opondo? Morrer, dormir, nada mais; e pelo sono da morte dizer que acabamos com as dores do coração e com os milhares de mazelas naturais que a carne herdou. É um final a ser ardentemente desejado. Morrer, dormir, talvez sonhar." Terceiro ato de Hamlet. - William Shakespeare

sábado, 7 de agosto de 2010

Entre na minha mente e leia meus pensamentos. Roube os sonhos que já te pertenceram e as promessas que ficaram por cumprir. Eu estou aqui, perdida. Perco o meu tempo a escrever algo que já foi com o tempo, que nunca foi o nosso tempo. Só o meu coração que continua aqui, te amando. Você me deu uma nova vida. Em vez de avançar, me sinto retroceder... Afinal estou aqui, a escrever para você sem nenhum propósito aparente. Talvez seja apenas a necessidade de partilhar os meus segredos, sem nunca ouvir a sua voz junto a mim. Inventar conselhos na minha cabeça, por considerar que seriam os que você me daria. Você nunca saberá os dias que conto para te ver, as horas de sofrimento e péssima amargura de desespero... Sinto a sua falta, preciso te ver ou pelo menos da sua presença no meu pensamento. Poderia escrever oceanos de palavras e contar às vezes que você me manteve acordada... Você fez de mim aquilo que praticamente sou. Por favor, escute minha voz. Tente escutá-la. Eu amo você.

Serei sempre a sua vampira, vivendo em seu jardim sombrio. A cada noite que passa você diminui meu frio, se o nosso amor e impossível só o tempo vai dizer, mas prefiro me matar a ter que te perder. Se um dia você tiver que partir e se afastar de mim, com um raio de sol morrerei em seu jardim.

O relógio já está cansado de contar os segundos e eu estou cansada de contar os dias pra te encontrar. Hoje preciso de você. Eu preciso de você todos os dias da minha vida. Sabe-se lá o que eu encontrei atrás do teu olhar inesquecível e do teu sorriso triunfante! Acho que sei a resposta, mas vou continuar no silêncio. Faço e farei tudo por você, por mim e por um possível nós.

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Bem vindo ao jardim do suicídio.

O lugar que você frequenta para sentir-se vivo
O lugar onde minhas palavras não fazem sentido.
O lugar onde as árvores não florescem.
O lugar onde as árvores não dão frutos.
O lugar sem futuro.
Porque não se pode existir Presente sem Passado,
Mas é possível existir Presente sem Futuro.
Estou apenas revivendo minhas memórias
Vamos brincar, minha doce criança.
Você vê seu papai afundando a cabeça de mamãe na banheira?
Pegue a faca, enterre-a dez vezes em papai.
Não se preocupe criança, é apenas geléia de framboesa.
Prove-o enquanto eu sorrio.
Passarinho quebrou a gaiola
Passarinho voará longe, até o jardim,
Uma bonita canção na paisagem de morte.
Enquanto eu me convenço que a vida é somente um triste sonho.
E morte é a realidade.

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Tesoura com ponta, banheira e por precaução, uma caixa de remédios tarja preta. Era só isso que eu precisava para um suicídio perfeito.

Para explicar melhor a minha “situação”, vou tentar contar o que aconteceu...

Há três anos eu me apaixonei a primeira vista por um cara da escola, Georg Listing era o nome do ser, e como sempre, quebrei a cara, pois ficava me iludindo com as coisas que ele falava pra mim, sonhei por muito tempo com um casamento e até filhos.

Quando ele deixou bem claro que não teria nada comigo, a porcaria do meu coração não quis aceitar, doeu, doeu e claro, doeu. Eu estava tão machucada que não tinha mais forças para continuar vivendo, já que a pessoa que eu precisava para viver, não me queria. Espero ter deixado claro o motivo do meu suicídio.

Naquele momento, Georg devia estar na casa do avô, apresentando a atual namorada para a família e eu, prestes a cortar meus pulsos e me afogar em uma banheira. Enfim, ele não descobriria da minha morte e muito menos, tentaria me salvar.

Confesso que não senti dor quando enfiei a tesoura no meu pulso, nada ia me atrapalhar, até que alguém bateu na porta do banheiro.

- Jenna, abre a porta! – era a voz dele.

- O que está fazendo aqui, Georg? – o lindo sangue jorrava do meu pulso.

- Vim te impedir da merda que quer fazer, eu te amo... – ele chorava.

- Agora você me ama, irônico.

- Abre caramba!

Abri a porta, ele praticamente pulou no meu braço, lavou meu corte e prendeu para que o sangue estancasse. Não tive reação, consegui fitar seus olhos quando já estávamos sentados no meu sofá.

- Jenna, não quero que me conte o porquê que tentou fazer aquilo, quero que esqueça tudo que já fiz com você, e prometa que vamos recomeçar nossa relação do zero. – eu ia acabar fazendo o que ele queria, eu o amava, mais que tudo nessa vida, não tinha mais motivos para esquecê-lo. – Me desculpe por tudo, você é a minha vida.