sexta-feira, 25 de novembro de 2011

"Sabe quando os dias passam a não ter sentido para você? Quando você se sente fraca, sozinha, insegura? E quando você olha ao seu redor e não vê nada além do passado, na noite fria escutando o barulho da chuva, parecendo suas lágrimas caindo em teu rosto. Não sei mais o que fazer além e ficar aqui, parada, presa, pensando no passado que me consome e me prende em lembranças que eu sei que não conviverei novamente, mas eu insisto em acreditar, acreditar nas ilusões, nas pessoas, nas mentiras. Ouvindo aquela música que toca em sua alma e volta através de lágrimas, mas uma vez. Por que “aquilo” sempre me deixa assim?"
"Mas quase um ano se passou, e as coisas continuam as mesmas por aqui. Os sonhos são os mesmos, ainda tenho mesma maneira estranha de rir, o jeito confuso de falar e os sentimentos verdadeiros permanecem. Porém, as coisas já não são como antes. Nostalgia, de tudo o que se foi. De todos os que seguiram, das risadas que não rio mais. Nostalgia, de ser um alguém melhor. De quando pequenas coisas bastavam para me deixar bem e me fazer acreditar. Não sei ao certo o que aconteceu, sinto que em meio a tantas mudanças ainda continuo apenas sendo eu mesma, ainda estou aqui. Não tive ainda tempo suficiente para associar tantas perdas e tantas mudanças. Sei lá, sei lá, sei lá …
Vou deixando o tempo passar. "
‎"Era um dia comum, como qualquer outro. Uma carência, um olhar vago. Nada estava diferente, não para ela. Estava só e, quando fixava os olhos em seus braços, lá se encontravam as cicatrizes. Se encontravam todos os problemas pelas quais ela havia passado. Havia arrependimento e um pouco de dor também. Mas ela já estava acostumada. Ela sabia que nada do que ela fizesse adiantaria e a dor continuaria ali. As dores, as cicatrizes faziam parte dela. E ela não se importava. As lembranças a atormentavam e isso a angustiava. O seu mundo já não era mais colorido como antes. Ela queria ser uma garota fria, e mostrava isso. Mas ela era frágil, sensível. A solidão a machucava, com certeza. Ela estava perfeitamente bem de saúde. Mas se sentia incompleta. E não era difícil saber o que lhe faltava. Qualquer um que olhasse para aquela garota poderia ver que ela necessitava de amor naquele coração congelado. Ela precisava de alguém que se importasse de verdade. Porque depois de tantas mentiras em sua vida, ela não acreditava em mais nada."

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Eu tenho cara de brinquedo? Não? Ah, é verdade, não seria um brinquedo, já que nem te divertir, eu fazia. Eu fui só o objeto preferido, aquele que você usou, aproveitou os benefícios e depois simplesmente ignorou.
Só para o seu conhecimento: eu tenho sentimentos e sei das suas mentiras. Não vou deixar nada como está. Do mesmo jeito que as lembranças estão me atormentando, elas atormentarão você. Prometo, querido.
"Nem se preocupe, uma hora a máscara vai cair." Nossa, e não é que caiu? E só mostrou o quão idiota eu fui confiando em você. Hilário ouvir suas frases, promessas estúpidas e ver como anda a sua vida. Sabe por que é hilário? Porque a porcaria da máscara finalmente caiu e agora, o único otário da história é você, que continua acreditando nas próprias mentiras.

terça-feira, 28 de junho de 2011

Não serão conselhos, nem pulsos cortados, nem álcool e cigarros.
Não vão ser novos amigos, novas relações, novos sorrisos...
Não vai ser uma nova vida que vai me fazer esquecer de você.
Espero que da próxima vez que você sorrir, você se lembre dos nossos sorrisos juntos.
Espero que da próxima vez que você chorar, você se lembre dos momentos difíceis que eu passei ao seu lado.
Espero que você se lembre de mim sempre que ouvir algo relacionado a amor.
Espero que você não tenha me esquecido e que você nunca o faça... assim como eu.

sexta-feira, 17 de junho de 2011




Não fui, na infância, como os outros
e nunca vi como outros viam.
Minhas paixões eu não podia
tirar de fonte igual à deles;
e era outra a origem da tristeza,
e era outro o canto, que acordava
o coração para a alegria.
Tudo o que amei, amei sozinho.
Assim, na minha infância, na alba
da tormentosa vida, ergueu-se,
no bem, no mal, de cada abismo,
a encadear-me, o meu mistério.
Veio dos rios, veio da fonte,
da rubra escarpa da montanha,
do sol, que todo me envolvia
em outonais clarões dourados;
e dos relâmpagos vermelhos
que o céu inteiro incendiavam;
e do trovão, da tempestade,
daquela nuvem que se alteava,
só, no amplo azul do céu puríssimo,
como um demônio, ante meus olhos.

- Edgar Allan Poe

quinta-feira, 9 de junho de 2011

- Descreva, ham, morte.
- Morte? Por que?
- Você tem cara de quem sabe descrevê-la bem.
Como ele ousava dizer aquilo? Minha relação com a morte era minúscula, pois estava viva, certo?
- Vamos, fofa, concentre-se nessa sua vida e defina a morte.
Fechei meus olhos, respirei fundo e falei o que vinha de dentro, de onde eu nunca havia tentando entrar.
- Morte. Ato de me desprender da vida, de descansar, de poder respirar, sem stress. Sem dor...
- Ou seja?
- A vida cansa.

você sabe que é pra sempre

quando você sorri só de pensar naquele rosto
quando nada mais importa
quando você lembra cada detalhe da primeira conversa
quando todos os momentos ruins não te fazem mais sentir dor
quando todas as lembranças ainda estão extremamente claras em sua memória
quando músicas descrevem os seus sentimentos como eternos
quando nada consegue apagá-lo
quando você ignora o que os outros dizem que é estúpido

Quando é amor, sim, quando é amor, você sabe que é pra sempre.

domingo, 27 de fevereiro de 2011

Já pararam na beira do mar e enterraram os pés na areia, sem nenhum motivo real?
Todos fazemos isso, até involuntariamente, se torna rotina para quem vai a praias. Enterrar os pés na areia é como se fosse esquecer os problemas, enterrá-los, para fugir um pouco da triste realidade, por isso se torna tão mágico... A coisa ruim de tudo isso?
Sempre tem alguém, ou algo, - nesse caso, o mar - que te desenterra de seu refúgio, joga na sua cara a realidade e te afoga na mesma. Sempre. Por isso, passei a evitar enterrar meus pés na areia, prefiro encarar o "mar" de frente. Vai ver a realidade se torna mais aceitável, quando se aprende a conviver com ela.

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Quando todos os motivos de sorrisos acabarem, quando os abraços não se tornarem confortáveis, quando os lábios não sejam mais tão mágicos para serem beijados, quando aquele para sempre acabar… Lembre-se, aquilo não era amor, era apenas paixão. Amor de verdade, nunca acaba, nunca, serão sorrisos eternos, abraços confortáveis e beijos mágicos. Será um para sempre real. Um amor real.

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

O que você quer comigo? Já não bastou memachucar daquela forma, tirar toda a minha felicidade, minhas razões de continuar vivendo, o que ainda quer de mim?
Quer assistir meu sofrimento, olhando em meus olhos e rindo? Por que não vai curtir a sua insignificante vida, que faz questão de jogar na minha cara que está maravilhosa e dá um jeito de não me magoar mais?
Me ignore, esqueça o que falo de você, procura outra pessoa para contar seus segredos, tenta não machucar tanto os outros ao seu redor... É tão difícil assim? Deve ser, para alguém que considera divertido destruir corações.