quarta-feira, 28 de julho de 2010

Vi o rosto dele sumir na chuva gelada de sexta, "não tem mais nada que possa fazer..." pensei, iria perdê-lo pra sempre e por minha causa. Não iria me perdoar nunca.
- Volte! - minha boca se limitou a gritar.
- Adeus, você me trocou por uma garrafa de vinho, não lutarei por você. Desculpa. - seus olhos estavam cheios de lágrimas, eu percebi, mesmo ele estando completamente encharcado.
- Por favor, mudarei por você. Não farei com que lute por mim, volte. - não conseguiria fechar a porta.
- Mudanças como essas não acontecem tão rápido. - ele passsou a mão sobre os cabelos. - até mais, meu amor.

E, por incrível que pareça, não me senti mal após tudo isso. Ele ainda me amava, tinha provado isso. Do pior jeito possível.

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