terça-feira, 25 de junho de 2013

Estava frio e ela resolveu se perder em seus pensamentos por alguns segundos. Foi quando tudo a invadiu e ela o viu se aproximar, tirando-a do meio das pessoas, fazendo com que ela esquecesse da música ruim que tocava, quando ele tocou a sua mão, foi como se nada mais importasse. Ele foi urgente, disse que havia voltado por não ter conseguido parar de pensar nas atitudes dela da noite anterior, que não sabia se o que queria fazer era errado o suficiente para desistir, mas disse, com toda a segurança existente, que não teria forças para não fazê-lo. Ela, na verdade, não sabia como reagir, sabia que tinha feito tudo aquilo antes, para conseguir tê-lo, nem que fosse só por uma noite, mas não acreditava que fosse realmente acontecer alguma coisa. Fácil de entender, certo? Bem, eles tiveram um ao outro, daquela forma em que nada mais é necessário, entendem? Daquela forma em que nada é falso, os dois foram eles mesmos em todos os segundos. Eles se entregaram, de resto, não sei dizer o que aconteceu. Ela não teria nada daquilo. A música ruim a acordou de seus pensamentos.

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